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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tecnologia da Informação e Comportamentos


Cada pessoa ao acessar a internet, busca portais que apresentem produtos e/ou serviços que atendam aos seus anseios e necessidades, de tal modo que através de cada trilha virtual percorrida, ela marcará de modo claro o perfil que possui, revelando assim para o ambiente virtual sua verdadeira identidade, ou seja, qual seu estilo de vida, de gostos, até possuir seu comportamento devidamente delineado.
Partindo do princípio que cada pessoa é do tamanho dos sonhos que possui, se tornaria mais fácil, vender aquilo que elas desejam para que seus sonhos se transformem em realidade. A bem da verdade, pessoas que são identificadas pelo nome de batismo, e mais ainda pelo CPF, pois no caso de duas pessoas homônimas é o número de CPF que vai distinguí-las, agora também podem ter suas identificações através de suas atitudes e comportamentos quando acessam a internet, pois cada clique que é dado com o mouse, transformará as informações em dados.
A grande revolução consiste em transformar esses dados acumulados em informação, de tal modo a traçar o perfil dessas pessoas, e com isso, vender esses dados para empresas que oferecem produtos e serviços aos seus consumidores.
Agora, amigo leitor, você já imaginou que cada acesso em um portal, quer seja através de blog, twitter, e-mail, ou até de busca, você constrói uma base de dados sobre você mesmo de tal modo que uma pessoa que nem lhe conhece já pode descrever seu perfil?
A matemática e a estatística permitem ao homem que trabalha direto com a tecnologia da informação, tabular dados, analisá-los, compor um banco de dados sobre cada pessoa, apresentando características de suas competências, suas habilidades e seus desejos. Isso na matemática é conhecido por análise estocástica, que a partir de dados coletados se faz uma projeção da probabilidade de um dado evento aleatório acontecer ou não.
A pergunta que fica é: Os números (dados) refletem realmente quem somos? Não necessariamente, mas nem por isso devem ser desprezados. Aliás, quem já não passou pela experiência de ter um cartão de crédito clonado? Como medida correta, liga-se para a operadora do cartão e solicita-se o bloqueio imediato e junto se faz o não reconhecimento de compras indevidas para que o valor gasto seja imediatamente estornado. É lógico que a operadora do cartão, com base nos dados de suas compras anteriores verifica o seu perfil, e como as despesas estão fora da base de consumo pessoal, ela estornará o valor no mês seguinte. São os dados (números) que se transformam em informações e traçam as atitudes e comportamentos de uma pessoa.
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créditos da foto: ecogestores.blogspot.com

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA


Um dos problemas que se constitui em gargalo nas empresas, diz respeito ao fato de que colocar em prática os princípios de uma administração participativa é uma dificuldade ocorrente nas organizações.
O princípio de envolver os colaboradores em ações decisórias é por si só, fator que induz e ao mesmo tempo motiva o colaborador a imprimir uma maior dinâmica nas ações do cotidiano de trabalho.
A delegação de tarefas libera o líder da organização para um maior processo de articulação tanto com o ambiente interno como também com o ambiente externo. Nos dias atuais, as ferramentas disponibilizadas pela tecnologia da informação tais como e-mails, blogs, twitter, facilitam o trabalho do gestor bem como de seus liderados, tanto pelo fato de contribuir para a rapidez do processo de informação e comunicação, como também, por permitir que a transparência seja um critério de valor dentro da organização e possa ser acompanhada de perto pelos colaboradores.
Um fato positivo para o líder da organização no tocante aos processos de monitoramento e avaliação de produtos e serviços oferecidos, é o acompanhamento on line de objetivos e metas que foram traçados, o que facilita a execução das estratégias definidas no planejamento da organização.
O processo de administração participativa estimula a flexibilidade, a transparência, a criatividade, motiva os colaboradores, permite uma melhor ação para aqueles que estão na linha de frente e libera o gestor para poder se relacionar melhor com seus clientes, além de permitir o monitoramento e avaliação do planejamento que foi adotado no sentido de alcançar os resultados esperados.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Liderança e Equipe




Ao assistir os últimos jogos da seleção brasileira pelas eliminatórias da copa do mundo de 2010, observei alguns pontos que gostaria de compartilhar com vocês. É uma seleção com o perfil do técnico Dunga. É uma seleção em que o destaque maior é o senso de equipe. Prevalece o sentido do coletivo, onde cada um é responsável por uma missão e ainda tem tempo para enfrentar o inesperado.
O técnico é muito exigente com os jogadores que convoca. Atribui missão a cada um e a todos, qual seja a classificação (obtida contra a Argentina) para a copa de 2010. Define de modo claro o propósito e o significado do trabalho que faz. Encontra meios de fazer com que o trabalho dos jogadores seja mais desafiador, interessante e satisfatório.
Durante os treinos e também durante os jogos, exige excelência e responsabilidade, especialmente de seus comandados que estão na linha de frente. Treina bem sua equipe e ajuda a desenvolver novas habilidades em cada um de seus colaboradores. Trabalha a personalidade da equipe de maneira que cada um seja honesto e exige honestidade total nas boas e nas más notícias e respeita o equilíbrio entre trabalho e vida particular.
O treinador impôs um estilo próprio acreditando sempre na melhoria contínua. Dentro de um estilo de liderança moderno, ele não gerencia jogadores, mas sim os lidera. Ele sabe que a liderança é uma habilidade, aprendida ou adquirida por meio da educação e da aplicação contínua.
O que mais impressiona é que a equipe passou a desenvolver de modo equilibrado o fato de que o jogo não é tanto o que acontece para os jogadores e torcedores, mas a maneira como todos reagimos ao que nos acontece durante os noventa minutos.
Honestidade, respeito, firmeza, justiça, atenção, articulação e dedicação são alguns dos principais valores que o técnico agregou a nossa seleção e assim colhe os primeiros resultados do que plantou.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Essa tal de “qualidade




Dizem que “qualidade” é um atributo do produto ofertado ao cliente que atende às suas necessidades. Atender às necessidades de clientes, satisfazer aos requisitos dos clientes e saber que o cliente diz e fala por desejar qualidade em todos os processos, serviços e produtos, deveria se constituir em uma regra geral.
A bem da verdade, “qualidade” segundo alguns, é quando os clientes retornam e os produtos não! Em uma organização, a qualidade deve se constituir em uma cultura organizacional e ser trabalhada de modo contínuo por todos os colaboradores e gestores. Ela deve estar incorporada a filosofia da organização de tal modo que no ambiente interno, a motivação por alcançar os objetivos e metas traçadas, seja mola propulsora para alavancar novos e promissores negócios.
A qualidade não se constitui ato de mágica, que seja capaz de transformar uma empresa desorganizada em empresa de sucesso de uma hora para outra. Não existe fórmula mágica, nem muito menos solução pronta. Não é campanha de marketing que distribui folders, cartazes e e-mails por toda empresa. Qualidade é ter o cliente como foco principal, sabendo que ele é o responsável pela demanda e trabalhar para a concretização da realização de seus sonhos.
Colocar em prática a qualidade no oferecimento de produtos, processos e serviços em uma empresa requer por em prática ações simples como: pensar sempre positivamente, ser atencioso e educado para com o cliente, ser proativo, cultuar a organização, saber administrar o tempo, ser franco, leal, cumprir com o combinado, ter paciência, saber ouvir e acatar boas sugestões.
O gestor de uma organização nunca deve fugir de suas responsabilidades, buscar sempre o que é certo para sua empresa, ter um plano de ação claro e exeqüível e ao lidar diariamente com seus colaboradores, deverá fazer uso do pronome pessoal “nós”, evitando o “eu” tanto no discurso como na prática.