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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Essa tal resiliência




É fato muito comum nas pessoas que participam de palestras com o tema “motivação”, ou até mesmo daquelas que leram livros de auto-ajuda, questionar o motivo pelo qual é tão difícil colocar em prática o que poderíamos chamar de modismos no comportamento das pessoas em uma organização.
Isso pode acontecer com o tema liderança, ou com o tal de feedback (realimentação), mas acontece principalmente quando se aborda o tema resiliência. Antes de tudo é necessário saber o que significa resiliência. Na física significa propriedade que alguns materiais têm de acumular energia, quando submetidos a um esforço e, cessado o esforço, retoma ao seu estado natural, sem sofrer deformações permanentes. Esse conceito foi modificado para ser trabalhado junto ao processo organizacional, e aí configura pessoas que sofrem crises, enfrentam mudanças ou situações de forte estresse e conseguem "dar a volta por cima", transformando sofrimento em competência.
Até aí nada de novo, pois pessoas com estes atributos sempre existiram. Agora a preocupação maior daquelas pessoas que indagam com aplicar esse posicionamento na prática. Sabemos que hoje, mas do que nunca as empresas trabalham por resultados. Daí aparecem os desafios, a adrenalina sobe, a competitividade eleva o nível de estresse dos colaboradores, mas é preciso manter a calma, saber aonde quer chegar e buscar as melhores soluções para os problemas enfrentados.
A resposta para aqueles que dizem que não conseguem está em adotar uma atitude. Nessa vida tudo é uma questão de atitude, e, diga-se de passagem, para pessoas resilientes a atitude deve ser positiva, de tal ordem que o foco das ações deve se concentrar nas possíveis saídas para resolver os problemas que se apresentam no cotidiano do trabalho.
A resiliência sempre conduz o profissional a adotar atitudes e com isso força-o a sair da zona de conforto. Flexibilidade é palavra-chave para ser resiliente. Supere-se, cresça sempre em bases sólidas. "Você pode falhar muitas vezes, mas só será realmente um fracasso quando começar a culpar os outros."
Knox Manning

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sobre o trabalho




Poderia iniciar o artigo de hoje dizendo que em termos de trabalho, somos aquilo que fazemos. E trabalhar nos dias de hoje é mais do que uma rotina diária, mas uma celebração ao prazer de se fazer algo. Gonzaguinha, um dos mais renomados compositores brasileiros, compôs a letra e música de “Trabalho e festa”, onde está escrito: “Pro homem pra quem o trabalho é festa. Todo dia é de festa é mais mió, porque a sua festa é a sua vida e o fruto do trabalho é mais maior. É toda recompensa de esforço. É a alegria no derrame do suor”. O trabalho é o cartão de visita de cada um de nós, pois confere dignidade, cidadania e contribui para que cada um dê sua contribuição ao desenvolvimento pessoal, social e econômico.
O trabalho apresenta diversas formas. Na era industrial se caracterizou por ser braçal, no qual a força era o diferencial, privilegiou em muito os homens em detrimento das mulheres. Hoje, em tempos de inovações tecnológicas constantes, o trabalho intelectual passou a ser um diferencial para os trabalhadores do conhecimento. É justamente aí que a criatividade passa a ser o combustível que alimenta a motivação diária do trabalhador.
O trabalho intelectual, diferentemente do trabalho físico, requer um maior espaço de tempo para pensar, para aprender, mas da a liberdade necessária para criar, e a medida do tempo nem sempre é realizada em horas, minutos e segundos. O trabalho físico, requer menor tempo para aprender, não estimula a criatividade do trabalhador e exige na maioria das vezes um lugar determinado para sua realização.
Por sua vez, o estilo de trabalho criativo de um artista comparado ao de um gestor que desempenha um cargo executivo, pode ser visto de várias maneiras. Uma delas, diz respeito as regras impostas para a execução destes trabalhos. Para quem cria, como o artista, as regras se tornam combustível essencial para buscar o novo, o diferente, o inusitado, enquanto para o gestor, elas sinalizam o limite e a tolerância que normatizam o trabalho.
Finalmente, o trabalho pode ser visto ao longo do tempo em duas situações distintas: Ontem, a riqueza de uma pessoa não depende das terras que ela possui (revolução industrial), mas sim de sua capacidade. Hoje, a riqueza de uma pessoa está intimamente ligada ao seu capital intelectual e menos ao que ela possui materialmente.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O vendedor de cachorro quente e a crise




Nos últimos dias, os noticiários da mídia de modo geral, voltam a falar em crise e que o Brasil está em recessão. Logo me veio a mente o caso de um senhor que vendia o melhor cachorro quente da cidade em uma praça em frente a um dado estabelecimento de educação. Tudo era o que tinha de melhor: pão, salsicha, batata palha, etc. Em um dado dia, o filho dele que estava para se formar, disse: “Papai, olha a crise aí! Procure comprar produtos mais baratos que a coisa ta ficando preta”. O pai apavorado seguiu a recomendação do filho, e de repente, todos os fregueses sumiram, pois ele passou a vender um cachorro quente com produtos de menor qualidade e aí o final todos já sabem.
Lição número um: A insegurança alimenta a crise, bem como o pessimismo. Ao passar a vender seu cachorro quente com produtos de segunda categoria, boa parte da clientela fugiu porque viu que o padrão do produto por ele vendido caiu bastante.
Lição número dois: A má comunicação gera ansiedade e isto leva ao medo e consequentemente ao fracasso. O padrão de qualidade daquilo que você faz é a sua referência e gera fidelidade por parte dos clientes. Pessoas com medo podem fantasiar situações futuras negativas, podem ter sérios impactos em sua motivação e comprometimento
Terceira lição: Momentos de crise exigem união. Cercar-se de pessoas com pensamento e atitudes positivas é fundamental para não deixar o ânimo cair e se abater pelo o que não aconteceu. O que acontece é que a crise gera oportunidades, e nesse exato momento seguindo uma curva senóide, a economia mundial está em transição de uma economia globalizada pós-industrial para uma economia complexa, aonde o conhecimento e o capital intelectual irão fazer a diferença.
Se o grande vendedor do melhor cachorro quente da cidade tivesse lido as recomendações de Peter Drucker, o guru da administração ele veria esta pérola: “Nada é mais inútil do que fazer com eficiência extraordinária algo que não precisaria ser feito de jeito algum.”

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Organização é tudo!


Você já observou que quando necessitamos de um favor, sempre buscamos aquelas pessoas mais ocupadas e realmente na maioria das vezes, elas são capazes de atender nossa solicitação. Como dizem que tempo é questão de preferência, e também que o tempo é o senhor da razão, então cabe a cada um de nós saber administrar o tempo de cada dia para que o nosso dia-a-dia se torne mais tranqüilo.
O primeiro passo a ser dado diz respeito ao ato de planejar a rotina de seu cotidiano. Na noite anterior, ou no início da manhã de seu dia de trabalho, utilize dez a quinze minutos para planejar o que deverá compor sua agenda diária. É importante saber separar as tarefas, listando primeiro as mais importantes e depois as urgentes. Chamo a atenção para o fato de que não seja agendado um número de compromissos que ultrapasse o limite de atendimento diário, sob pena de eventual desgaste tanto para você como para seus clientes.
Outro ponto importante e que pode se tornar um gargalo é a procrastinação. Diga não ao ato de procrastinar. Procrastinação, segundo Wikipédia, “é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos”. "É normal que as pessoas procrastinem até um certo ponto, mas isso se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica".
Lembre-se de uma coisa muito importante e que se não for feita poderá lhe causar muito stress que é a realização das anotações em uma agenda e nunca em papel solto ou adesivo tipo “post it”. A agenda foi feita para anotações de pontos importantes do cotidiano de trabalho.
O rendimento do trabalho diário está diretamente ligado com o estabelecimento de prioridades previamente agendadas de tal modo que mesmo que o inesperado aconteça, os procedimentos da rotina diária seguem conforme o estabelecido.
Organização é solução e evitar momentos de desgaste tanto para você como para seus clientes é uma característica desejada que deve constituir um componente de grande valor em sua empresa.