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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CRISE




A palavra da semana é crise. E dessa vez nunca se falou tanto em crise na imprensa. Palavra originada do Lat. crise Krísis s. f., alteração para melhor ou para pior no curso de uma doença; ataque, acometimento, acidente; momento perigoso ou decisivo de um negócio; perturbação que altera o curso ordinário das coisas; situação de um governo que encontra dificuldades muito graves em se manter no poder. moral: luta interior entre dois sentimentos; ministerial: espaço de tempo entre a queda de um ministério e a constituição de outro que lhe sucede.
A crise que se dispersa neste mundo globalizado e que teve sua origem nos Estados Unidos da América, tem muito de conseqüência de políticas de juros indevidas, especulação no mercado imobiliário entre outras causas. Mas o mais importante é se saber que em nenhum momento uma nação, as pessoas que nela vivem podem se deixar abater pelo temor da crise. Vale a prevenção como regra para se adotar às medidas que possam contribuir para evitar um mal maior.
Manter uma postura de equilíbrio diante de uma crise, procurar se antecipar aos fatos tomando as medidas cabíveis para evitar um dano maior e aproveitar o momento de crise para dele extrair oportunidades constituem condições básicas para qualquer nação ou qualquer pessoa administrar o momento de aparente instabilidade.
É plenamente possível extrair pontos positivos de um momento de crise, pois a instabilidade que gera o desequilíbrio para uns, é a mesma que gera o equilíbrio para outros. Ordenamento, disciplina, visão de cenários futuros e ver o que ninguém é capaz de ver, podem gerar uma gama de oportunidades nos momentos de crise. Que o atual momento de instabilidade no mercado mundial, sirva para nós brasileiros avaliarmos melhor nossos procedimentos do dia-a-dia e não se abater com a “onda” de ordem econômica que paira sobre os mercados globais.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Gestor e os Tempos Atuais






Sempre quando se aborda os processos de mudança em uma empresa, devemos pensar que a mudança não se gere, procura-se antecipá-la, antevendo-a, analisando os cenários e liderando o processo de sua implantação.
O gestor moderno em uma empresa deve trabalhar com metas compatíveis com sua empresa, determinando os meios para atingir suas metas, colocá-las em prática e manter um processo contínuo de avaliação.
Na atualidade, o perfil traçado para o gestor passa por verdadeiras mutações. Não é chefe e sim um líder que possui a característica de trabalhar em equipe, apresenta disposição para aprender sempre, já que a dinâmica das mudanças é um processo quase contínuo.
Algumas características são fundamentais para o aprimoramento do gestor moderno tais como:
A modéstia – é uma delas e se caracteriza como uma peça fundamental para o sucesso do administrador. A necessidade de uma autocrítica é essencial para não levá-lo a uma cegueira situacional dentro da empresa. A postura pró-ativa aliada a capacidade de traçar cenários futuros, permite que ele antecipe às mudanças necessárias. Em todo esse processo ele não descarta, em nenhum momento, o feedback, essencial para saber os rumos dos anseios e necessidades dos clientes.
Como um líder que administra um negócio qualquer, ele deve estar preparado para o inesperado, seja ele positivo ou negativo. Prestar atenção nas mudanças de atitude, principalmente na percepção das pessoas mais humildes, permitirá uma ambientação melhor no contexto geral da organização.
Outro ponto que o gestor deve levar em consideração é que toda e qualquer empresa possui uma cultura e uma missão, enquanto ele, como gestor, é uma pessoa que têm personalidade própria. Neste ponto, sempre que possível, deve existir sempre a combinação perfeita entre a cultura da empresa e a personalidade do indivíduo.
A realização profissional de um gestor obriga-o a se comportar e agir não como as outras pessoas desejam, mas sim como sua personalidade própria e visão administrativa que permita ao mesmo ter controle de sua carreira como gestor. Finalmente, o gestor moderno deve pensar grande, estando aberto para as inovações e estimulando a criatividade.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Semana da Ciência e Tecnologia


Mais uma vez, estamos vivendo mais uma semana nacional dedicada a Ciência e Tecnologia. Fazer Ciência e Tecnologia em um país como o nosso se constitui um desafio e tanto para os cientistas. Alvin Toffler disse certa vez que: “Já não é suficiente entender o passado. Não basta nem mesmo compreender o presente [...] é preciso aprender a antecipar as direções e o ritmo das mudanças. É preciso [...] aprender a fazer suposições repetidas, prováveis, de um alcance cada vez mais amplo a respeito do futuro”. Ao fazer estas observações, Alvin Toffler parecia traçar os cenários de um mundo onde o novo de hoje não será mas novo amanhã e talvez até hoje mesmo. As contribuições da Ciência e Tecnologia passaram a ditar o rumo das mudanças em todas as instâncias.
Romper a sensação de atraso só se torna possível quando a atividade econômica em análise resolver mudar adotando inovações tecnológicas substanciais, diferenciando-a e levando-a a uma situação mais competitiva no mercado. Inovar é uma decisão como sempre diz o consultor Paulo Angelim: “Ou mude ou morra!” Inovação tecnológica se torna um fator preponderante para o crescimento de qualquer organização, independente de seu porte ou do tipo de produto comercializado.
Mesmo em tempos de crises globais como no presente momento, inovar faz bem, no sentido de se buscar soluções para sobreviver ao caos. É nesse momento que as grandes idéias se apresentam e devem ser avaliadas para implantação e superação do momento de crise. Mas se imaginarmos que vivemos em uma constante crise, temos que aproveitar a onda ou as diversas ondas que se apresentam para inovar de modo a tornar até um novo produto obsoleto o mais rápido possível. É como dizia Schumpeter: “A inovação tecnológica permite a destruição e a recriação de um empreendimento.”
Finalmente, pense coisas novas e isso se chamará poder criativo e faça coisas novas e isso se chamará inovação.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Inovar ou não




Estamos comemorando mais uma semana nacional da Ciência e Tecnologia e aproveitamos o ensejo para comentar um pouco sobre a inovação tecnológica como indutor da competitividade. O primeiro ponto que gostaríamos de abordar é a decisão de inovar ou não. Se o time está ganhando então não deveríamos fazer alterações. Lógico que mesmo ganhando você pode fazer alterações. Manter uma posição de achar que tudo está ok e não se deve inovar se constitui no primeiro grande erro a ser cometido.
Outro ponto importante diz respeito às idéias. Onde estão? Quem apresenta boas idéias? Achar que boas idéias só são geradas pelo líder pode muitas vezes levar a empresa a uma situação de cegueira situacional que poderá no futuro impedi-la de se manter competitiva.
Estar antenado com os movimentos que ocorrem no mercado, examinando os anseios e necessidades dos clientes, permite que boas idéias que possam gerar inovações tecnológicas, possam ser trabalhadas junto à equipe de colaboradores e neste caso, ouvir o cliente é a grande fonte inspiradora do processo de criação.
Outro fator que gostaríamos de salientar como grande inibidor do processo de inovação tecnológica é a figura do pessimista. Pessimista sim; aquele cidadão que ao ser apresentada uma nova idéia ele prontamente diz que não dará certo, que não tem tempo para implantá-la, etc. Acontece que o olhar do pessimista é muito limitado. É preciso avaliar que a necessidade se constitui na base fundamental do processo de inovação tecnológica.
Não inovar pode ser um sintoma de atraso o qual só poderá ser rompido quando se tiver a oportunidade de realizar inovações tecnológicas para romper o abismo que diferencia uma área ou atividade econômica subdesenvolvida em relação à outra desenvolvida. É bom lembrar que empresas feitas para vencer “não se concentram prioritariamente no que fazer para se tornarem excelente; elas se concentraram igualmente no que não fazer e no parar de fazer.”

domingo, 12 de outubro de 2008

Ser Feliz




Já me reportei anteriormente sobre a busca pela felicidade, inclusive mencionando que as pessoas de um modo geral nunca colocam a felicidade onde estão e por este motivo vivem buscando-a principalmente em coisas materiais. Ser feliz é antes de tudo um estado de espírito e saber ser feliz é um ato de construção contínua do estilo de vida que cada pessoa leva.
Não precisa ser um sábio para ser feliz, atos simples do cotidiano de cada pessoa são capazes de proporcionar uma vida mais alegre e saudável. O respeito para com o próximo e principalmente com os pensamentos e idéias que ele apresenta, bem como saber ouví-lo, têm um efeito mágico de felicidade.
Tolerância e resiliência são duas habilidades requeridas nas pessoas que desejam ter uma vida melhor. Ser tolerante para com os outros, não se precipitando momentaneamente, pode na maioria das vezes impedir que um conflito possa acontecer. A resiliência por sua vez, permite que você possa momentaneamente sair de seu ponto de equilíbrio sem, no entanto cair e em poucos minutos restabelecer a tranqüilidade.
Pensamentos positivos aliados a um otimismo de que a vida é bela apesar dos percalços que se encontra pelo caminho, é fator decisivo para que se tenha uma vida melhor e mais leve. O resultado aparece em um estado de bom humor constante que transmite um ar de alegria aos que se encontram em um determinado ambiente.
Nem sempre você é obrigado a concordar com tudo que lhe dizem, no entanto é preciso saber quando dizer não. Não é pelo fato de negar um determinado pedido que você vá desagradar uma pessoa, mas muitas vezes o negar resulta em uma atitude altamente positiva, principalmente quando ele irá prevenir de que algum evento danoso venha a acontecer.
A felicidade é um ato contínuo de construção de atitudes positivas e estilo de vida que respeite a si mesmo, aos outros e ao ambiente em que se vive.