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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

PODER DE DECISÃO




A palavra da semana é decisão, que segundo o dicionário significa Lat. decisiones. f., acto ou efeito de decidir; resolução; deliberação; sentença;intrepidez; coragem; desassombro; A nossa vida é uma eterna decisão. Segundo a enciclopédia virtual Wikipédia, Tomada de decisões é o processo pelo qual são escolhidas algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para as ações a serem realizadas.
Para decidir, você pode basear-se em propósitos de conformidade com os objetivos que você pretende alcançar. A decisão também pode ser baseada em probabilidade, partindo do princípio de que a uma ação existente existe uma reação correspondente. O processo de decisão segue algumas fases: Em princípio você identifica o problema. O que você terá que decidir? Qual será a melhor escolha? Depois você procura examinar quais as opções existentes e a partir desse ponto, avalia cada uma delas e escolhe a melhor opção dentro do seu ponto de vista.
O ato de decidir leva em consideração uma avaliação contextualizada do problema de modo a se ter uma visão de suas causas e de seus efeitos. Se a decisão privilegiar os efeitos em detrimento das causas, o tiro sairá pela culatra. A decisão pode ser baseada na intuição, haja vista que até o momento da escolha, muitas pessoas estarão indecisas. Isso é natural, pois a decisão possui racionalidade limitada.
Falando em decisão, no próximo dia 5 de outubro, mais uma vez, os brasileiros, exercendo a democracia plena, estarão decidindo o rumo de nossos municípios. É um dia importante, em que a cidadania exercida por cada um de nós, impôe-nos uma responsabilidade na escolha dos governantes que irão ser responsáveis pelos destinos dos municípios.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A Resilência





A tecnologia gera mudanças contínuas. Em um mundo onde o virtual e o digital estão mais presentes do que nunca, estar preparado para mudanças passa a ser um requisito de qualquer organização para manter a sua competitividade em um mercado cada vez mais agressivo. Resiliência torna-se a palavra-chave. Resiliência vem do latim, resílio ou resilié, que significa “saltar novamente”, "voltar ao estado natural" Ao contrário do que muitos pensam, não é estar preparado para agüentar pressão, enchimento de saco, turbulências, etc. A resiliência é antes de tudo, ter a capacidade de administrar mudanças, antevendo cenários futuros e preparar caminhos para adaptar a organização a nova ordem das coisas.
A pergunta que se faz é se os profissionais estão preparados para inserir mais essa competência em seus currículos. Se você é uma pessoa que possui a capacidade de administrar muito bem suas emoções e utilizá-las para apoiar o lado emocional de seus colegas durante períodos de turbulência e de mudança, pode ter certeza que você já começa a apresentar características de um ser resiliente.
Vamos mais à frente no sentido de ver como anda sua capacidade de valorizar o seu “eu”, de saber que você pode e deve estar preparado para ajudar a organização nos momentos de mudança. Possuir a auto-estima (capacidade que a pessoa ou o grupo tem de respeitar, valorizar e amar a si mesmo) em alta é outra característica de uma pessoa resiliente.
Se você é uma pessoa aberta às inovações tecnológicas e avalia muito bem a aplicabilidade das inovações aos produtos, processos e serviços de sua organização tenha certeza de que você é uma pessoa resiliente. Some-se a tudo isso a capacidade criativa, a utilização do pensamento e das idéias para contribuir com a solução de problemas e tenha certeza de que você é capaz de ser o agente da mudança de que sua empresa necessita. Não espere que as coisas aconteçam, seja a mudança que você deseja e lembre-se que mudar faz bem.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O que faz você feliz?




Uma das propagandas mais criativas e também mais simples que passa na televisão fala sobre o que faz você ser feliz. Em um dos trechos diz: “O que faz você feliz”? A lua, a praia, o mar, uma rua, passear, um doce, uma dança, um beijo, ou goiabada com queijo. Afinal, o que faz você feliz? Não resta dúvida que se trata de uma propaganda de muito bom gosto e bem diferente da grande maioria das outras apresentadas.
Carlos Drumond de Andrade, falando certa vez sobre a felicidade disse: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. Nada como um pensamento tão positivo quanto este de Drumond, pois na maioria das vezes não precisa você buscar a felicidade nas coisas materiais, mas antes de tudo, estar de bem com você mesmo e ser feliz. Por sua vez, Mahatma Gandhi, se referindo a felicidade disse: “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Muitas vezes você procura a felicidade nas coisas materiais, quando ela está ali pertinho de você, mas o problema é que ela existe e você nunca a coloca onde você se encontra.
A felicidade está nas amizades que você possui, nos belos momentos oferecidos pela natureza, como o pôr-do-sol; felicidade é viver a vida bem vivida, é optar entre o “ser” em detrimento do “ter”, é fazer as coisas certas, tentar alcançar os objetivos traçados para chegar aos resultados pretendidos.
Fazer o bem é antes de tudo praticar a felicidade para com os outros e para você mesmo. Saber dividir com os outros a felicidade, é multiplicá-la e tornar outras pessoas felizes. Procurar a felicidade fora do nosso “eu” é trabalhar em vão. Felicidade é um estado de espírito.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

LEMBRETES DE DRUCKER





Já me reportei anteriormente sobre alguns pensamentos do guru da Administração, Peter Drucker, um homem cujo legado em muito contribuiu e ainda contribui para o dia-a-dia das organizações. Hoje, gostaria de compartilhar com vocês alguns lembretes que Drucker fazia por ocasião de suas palestras para grandes executivos.
Em uma palestra para empresários, se referindo à formação de lideranças e, especificamente, ao auto-desenvolvimento das pessoas, afirmou que: “Assim como ninguém aprende tanto sobre um assunto como o homem que é obrigado a ensiná-lo, também ninguém se desenvolve tanto como o homem que tenta ajudar os outros a se auto-desenvolverem” Quem lidera deve saber sempre que deve ensinar de forma continuada aos seus colaboradores a buscar o auto-desenvolvimento. Formar equipes de alto desempenho requer de um gestor trabalhar a construção do potencial que cada colaborador apresenta e ainda não conhece.
“Deve-se aprender a ver as mudanças sociais, tecnológicas, econômicas e demográficas como oportunidades e não como ameaças.” Uma das teclas mais batidas pelos executivos era justamente a resistência às mudanças, principalmente quando as mesmas eram oriundas de uma relação causa – efeito de uma economia globalizada. Ver o que ninguém via, principalmente em momentos de caos, e, daí, tirar resultados positivos, era um dos pontos fundamentais para implementar as mudanças necessárias.
“A posição dentro da empresa não confere privilégios nem poder. Impõe responsabilidade”. Quando se referia ao posicionamento de gestor em detrimento do posicionamento de chefe, Drucker era bastante enfático no tocante ao verdadeiro exercício da liderança nas grandes corporações. Já apregoava as mudanças na hierarquia das empresas com menos verticalização e mais horizontalidade, levando a uma maior flexibilidade e maior participação de todos.
“Defender o ontem, isto é, não inovar, é mais arriscado do que fazer o amanhã”. A resistência às mudanças sempre foi uma tônica durante as palestras de Drucker. É necessário saber quando mudar e sair da zona de conforto. As pessoas hoje podem fazer escolhas mesmo com todo aparato tecnológico, mas devem estar preparadas para serem gerentes de si mesmo.
O legado deixado por esse grande pensador poderia se resumir ao fato de que cada pessoa deveria estar sempre preparada para o inesperado (seja ele bom ou não), e a busca pela excelência do capital intelectual, quando afirmava que “examinando as falhas operacionais, poderia se descobrir que a necessidade é a mãe da inovação.”

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

EMPRESA BOA PARA TRABALHAR





Nos últimos tempos, as empresas tem procurado focar suas ações em inúmeras iniciativas com o intuito de proporcionar melhores condições de trabalho para seus colaboradores e torná-los mais credenciados a vivenciar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em uma recente avaliação das melhores empresas para se trabalhar, observou-se que algumas empresas, procuram inovar em suas ações.
Uma das preocupações da maioria das organizações, diz respeito ao investimento na formação de seus colaboradores, o que leva a uma diferenciação competitiva em um mercado que valoriza o capital intelectual e a postura pró-ativa de seus colaboradores. Aliado a este processo, a capacitação também é vista com muito bons olhos, inclusive com algumas empresas fornecendo bolsas de estudo para alunos de curso técnico e de graduação. Ganha cada vez mais incentivo o estímulo ao trabalho em equipe, inclusive com colaboradores conhecendo outras áreas da empresa.
Do ponto de vista do conceito de gestão, a inovação existente diz respeito à “gestão do bem”, a qual tem como princípios, a igualdade, liberdade de expressão, transparência nas relações de trabalho e a elaboração de uma cartilha que explica os direitos dos colaboradores. Empresas da área de tecnologia da informação direcionam forças no sentido de estimular a criatividade de seus colaboradores, de maneira tal que aceitam novas idéias para avaliação e aproveitam as mais viáveis.
Programas que incentivam boas idéias levam a uma situação que os próprios colaboradores participem mais das ações e proponham soluções para muitos desafios surgidos. Um aspecto que chama muita atenção é o estilo de gestão que privilegia os colaboradores que estão na linha de frente. Ações que vão desde o ato dos gestores passando pelo almoço, tornam o clima da empresa bem mais familiar.
A preocupação com o colaborador e como ele se sente leva a que as empresas adotem um quadro onde o próprio colaborador registra como anda seu estado de humor, sua motivação e sua autoestima. A questão da diversidade passou a receber uma maior atenção e consequentemente valorização e respeito sob todos os aspectos de raça, credo, cor, etc. Trabalhar a diversidade e antes de tudo tornar os colaboradores mais motivados para a realização de suas tarefas.
Na realidade, a empresa ideal para se trabalhar seria a que pudesse aplicar todas essas estratégias e como dizia a mensagem de uma delas: “Aqui está tudo em expansão, até a satisfação de nosso pessoal”.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Posso ajudá-lo?



É muito comum você encontrar em grandes cadeias de supermercados, colaboradores que apresentam em suas camisas a pergunta: “Em que posso ajudá-lo?”. Esses colaboradores são pessoas treinadas para oferecer soluções imediatas aos clientes e dar agilidade na busca de determinados suprimentos.
No cotidiano de nossas organizações sempre temos pessoas que necessitam de ajuda, mas lamentavelmente, poucos são os que se prontificam para oferecer o suporte necessário para os encaminhamentos demandados. Logicamente, para ajudar, não é necessário vestir uma camisa que apresente a pergunta citada no parágrafo anterior.
Atos simples, como o de abrir uma porta para uma pessoa que conduz pastas com documentos, ou até mesmo para a pessoa que serve o cafezinho, demonstra o quanto se pode contribuir para o bom andamento dos serviços. O que acontece é que nem sempre as pessoas foram educadas o bastante para agir com espontaneidade em situações como esta.
Ajudar é a palavra chave. Ajudar significa auxiliar, favorecer, facilitar, socorrer, assistir, valer-se, servir-se, aproveitar-se. Ajudar, de preferência espontaneamente, é colaborar para proporcionar um ambiente mais saudável em que as pessoas tratam os colegas de trabalho com respeito. Ajudar é saber ouvir e respeitar o pensamento dos outros, muito embora, na maioria das vezes você tenha suas próprias idéias.
O fato de você ser capaz de ajudar seus colegas de trabalho demonstra a capacidade de você ser útil, além de contribuir para a melhoria da cultura organizacional da empresa, bem como para melhorar a auto-estima da equipe. Não vivemos mais na época do individualismo e sim do trabalho coletivo e somatório de ações que contribuam cada vez mais para termos um ambiente de trabalho sadio que proporcione felicidade para aqueles que gostam de trabalhar fazendo o que gostam.